A história de Itapuranga, embora com início no início do século XX, realmente ganhou um novo rumo por volta da década de 1930, quando o movimento da “Marcha para o Oeste” liderado pelo Governo de Getúlio Vargas visava promover o progresso e o povoamento do Centro-Oeste brasileiro. No início, o povoado foi chamado de Xixá, em referência às árvores Xichazeiro que eram abundantes na região. Posteriormente, o nome foi alterado para Itapuranga, que em Tupi significa “Pedra Bonita”, evocando a beleza natural do lugar.
A economia inicial de Itapuranga, como muitas outras cidades do interior de Goiás, se baseava na agricultura, com a população pioneira trabalhando arduamente nas tarefas agrícolas de forma manual. Em 1954, a cidade conquistou sua independência como município sob o nome de Itapuranga, marcando um importante passo em sua história. Nesse período, a zona rural e a urbana se entrelaçavam, e até mesmo os próprios habitantes abriram estradas para conectar as diferentes partes do município.
A partir da década de 1960, com melhorias na infraestrutura e relações comerciais mais fortes com outras cidades, Itapuranga passou por um período de crescimento significativo. No entanto, foi a chegada da usina de álcool que realmente transformou a dinâmica econômica da região, impulsionando o desenvolvimento econômico e resultando no crescimento do comércio local.
Um aspecto crucial que contribuiu para o progresso de Itapuranga foi a ênfase na educação, uma preocupação desde os primórdios da cidade. Hoje, os traços de modernidade coexistem harmoniosamente com as tradições enraizadas, refletindo-se não apenas na arquitetura da parte antiga da cidade, mas também no afeto dos pioneiros que ainda se referem carinhosamente à cidade como Xixá.
Assim, Itapuranga trilhou um caminho de evolução desde seus primórdios até se tornar um município que combina elementos de sua história com as perspectivas de um futuro promissor.
Fontes: https://goiasdenorteasul.com.br/
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