EMPRESA DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS SETOR CENTRAL, GOIÂNIA, GO

O Setor Central, ou Centro, como é mais comumente conhecido, desempenha um papel ímpar na história de Goiânia, pois é o pioneiro entre os bairros. O visionário arquiteto Atílio Correia Lima projetou-o em 1933, coincidindo com o lançamento da pedra fundamental da cidade, e sua materialização se deu nos anos subsequentes. Inicialmente, o bairro era substancialmente menor do que se apresenta hoje. As Avenidas Araguaia, Goiás e Tocantins exibem uma ampla grandiosidade, como desejava Pedro Ludovico, para se destacarem das ruelas da cidade de Goiás Velho.

Estas três vias principais convergiam para o coração do poder: a Praça Cívica, onde se situariam o Palácio do Governo e os edifícios públicos, encontrando-se com a Avenida Paranaíba. Foi através desse planejamento que o Setor Central floresceu. Os primeiros moradores foram acomodados na área mais baixa, que se estendia a partir da Avenida Araguaia em direção ao Córrego Botafogo.

Curiosamente, poucos goianienses sabem que esse local também abrigava o mentor de Goiânia, o então Governador do Estado, Pedro Ludovico Teixeira, que despachava de uma casa localizada na Rua 24, número 58.

Os primeiros habitantes de Goiânia, em sua maioria, eram funcionários públicos vindos da Cidade de Goiás. O bairro acolheu famílias tradicionais e nomes que ficaram registrados na história, como Zoroastro Artiaga, Belkiss Spencieri, Amália Hermano e os Andrelino Morais, que doaram as terras para a construção da cidade. As brincadeiras das crianças da época preenchiam os campos que se estendiam da Rua 24 até o Córrego Botafogo, além do rego d’água que descia da Rua 20 e desaguava no Manancial.

A instrução ocorria no Grupo Escolar Modelo, hoje Escola Estadual José Carlos de Almeida. Dona Maria Ludovico de Almeida Silva relata que o trajeto até a escola envolvia atravessar quintais de casas de uma Goiânia que desconhecia o significado da palavra violência. Após as aulas, era tempo de diversão na Praça Cívica.

A vida religiosa se desenrolava em uma capela, que hoje é o Edifício Dom Abel, já que a Catedral Metropolitana estava em construção. Os adultos desfrutavam de várias opções de entretenimento, apesar de a cidade ainda estar em seus primórdios. Eles apreciavam a agitação na porta do Grande Hotel, as festas e matinês no Jóquei Clube e a sensação da época: as festinhas nas casas de amigos.

Pioneiros do bairro asseveram que, nesse período, o Centro assemelhava-se a uma pequena cidade interiorana, com poucas lojas e apenas o Cine Santa Maria. Mais tarde, o Cine Teatro Goiânia, hoje Teatro Goiânia, foi inaugurado. A tranquilidade era inimaginável para quem hoje vive na agitação metropolitana. Contudo, nem tudo eram facilidades, uma vez que a escassez de infraestrutura por vezes ocasionava problemas sérios.

O setor foi circundado por diversos bairros, deixando para trás as longas conversas à noite, as matinês no Jóquei Clube e os romances ingênuos nos bancos da praça.

Atualmente, durante o dia, o setor conserva a azáfama das grandes cidades. Entretanto, à noite, quando o transporte coletivo retorna a população aos seus bairros de origem, o local se transforma em uma área quase abandonada. As pessoas não têm motivos para frequentar o Centro nesse horário e não se sentem seguras para fazê-lo.

Uma das características que permaneceu, mesmo com o tempo e o desenvolvimento, é a arquitetura. O estilo Art Déco, escolhido para os primeiros edifícios de Goiânia, harmonizava-se bem com a visão de modernidade de Pedro Ludovico para a nova capital. Muitas construções privadas podem já não existir, mas os edifícios públicos foram preservados e compõem um dos maiores conjuntos arquitetônicos do estilo. Esse patrimônio contribui para contar a história do bairro e da cidade.

O Setor Central, sendo um dos bairros mais antigos de Goiânia, é também um dos primeiros a serem povoado, juntamente com seu vizinho, o Setor Coimbra. Distinto das áreas centrais de outras capitais, o Setor Central não apresenta uma diversidade comercial abrangente nem abriga o setor administrativo. No entanto, possui excelentes vias de acesso que conectam todas as partes de Goiânia, sendo também o local do Estádio Olímpico Pedro Ludovico.

Ademais, esse setor concentra grande parte da história da cidade por meio de monumentos e edifícios históricos, como a antiga estação ferroviária de Goiânia, que recentemente recebeu o status de patrimônio cultural nacional e passou por restauração. O Teatro Goiânia também integra esse rol de monumentos históricos da cidade.

Outros pontos de destaque incluem a presença da Praça Cívica, uma das primeiras a ser criada na capital goiana, que continua funcional até os dias atuais, representando a história da fundação de Goiânia. Além disso, a Catedral Metropolitana da Nossa Senhora Auxiliadora, erguida em 1956, constitui uma presença notável no Setor Central.

Fontes: https://goiasdenorteasul.com.br/

https://myside.com.br/guia-goiania/bairros-goiania-go
https://pt.wikipedia.org/

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