Assim como muitos outros municípios, Aparecida de Goiânia encontrou suas raízes na fé católica. Geraldino Cândido de Queiroz, cujo pai José Cândido de Queiroz e um padre vindo de Campinas lideraram a escolha do local para erguer uma capela que marcaria o início de uma jornada histórica.
A capela foi uma sugestão do padre aos fazendeiros da região, uma resposta ao crescente número de fiéis que se reuniam na casa de José Cândido para as cerimônias religiosas. Seu pai doou 4 alqueires de terra para o empreendimento, e outros fazendeiros como Abrão Lourenço, Antônio Batista e Benedito Batista também contribuíram com terras, dinheiro e materiais.
Nesse contexto, em 11 de maio de 1922, uma cruz de aroeira foi erguida e uma missa foi rezada no local onde a capela seria construída. Esse momento marcou o nascimento oficial do povoado, batizado com o nome da padroeira: Aparecida.
A capela, agora erguida, desencadeou festas em honra aos santos e a construção de casas ao redor da igrejinha para os moradores acompanharem os festejos. Esse foi o início modesto da vila.
No entanto, durante um período, o Arraial possuía apenas uma dezena de casas. O primeiro estabelecimento comercial surgiu somente dez anos depois. O povoado crescia lentamente, enquanto em 1933, a notícia da mudança da capital estadual para uma região próxima agitou os ânimos. Foi na década de 50 que a ideia da emancipação política começou a tomar forma, o que culminou na transformação do distrito em município, com o nome de Aparecida de Goiânia, em 14 de novembro de 1963.
A partir da década de 70, Aparecida de Goiânia testemunhou um crescimento constante, mas foi nos anos 80 e 90 que ocorreu uma explosão demográfica na cidade. A população saltou de pouco mais de 40 mil habitantes em 1988 para quase 180 mil em apenas quatro anos, marcando um crescimento rápido, porém desordenado.
O desenvolvimento da cidade continuou, passando por um crescimento substancial que trouxe benefícios, mas também desafios. Aparecida de Goiânia transformou-se em um gigante, sendo o segundo maior município do estado em população e detendo o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB), com mais de seis bilhões de reais. A cidade abriga cinco polos empresariais, o segundo maior shopping de Goiás e uma variedade de comércios que geram mais de 100 mil empregos.
Entretanto, junto com esse rápido desenvolvimento, surgiram também problemas. A infraestrutura da cidade não acompanhou o ritmo acelerado de crescimento, resultando em muitas lacunas e déficits, incluindo saneamento básico precário, falta de moradias dignas e questões sociais não resolvidas.
A industrialização se revelou uma chave para transformar esse cenário. A partir dos anos 80, Aparecida de Goiânia atraiu investimentos industriais e empresariais, gerando empregos e impulsionando a economia. A localização estratégica da cidade às margens da BR-153 e sua proximidade com centros urbanos facilitaram a instalação de indústrias e empresas, elevando-a a um polo econômico regional.
Ainda assim, desafios persistem, como a necessidade de qualificação profissional para atender a demanda do mercado de trabalho. A cidade está buscando soluções, com instituições como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e a Universidade Federal de Goiás (UFG) oferecendo cursos superiores.
A transformação de Aparecida de Goiânia é evidente nos números: crescimento populacional expressivo, arrecadação de impostos, aumento do PIB e atração de investimentos estrangeiros. A cidade se consolida como um ponto de referência para oportunidades econômicas e industriais, conquistando espaço não apenas no cenário goiano, mas também despertando interesse internacional.
Apesar dos desafios, Aparecida de Goiânia está trilhando um caminho de desenvolvimento promissor. A cidade tem provado sua resiliência ao se adaptar às mudanças, implementar projetos inovadores e se esforçar para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.
Fontes: https://goiasdenorteasul.com.br/
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