AVALIAÇÃO DE IMÓVEL NBR 14653 EM CRISTALINA, GO

A história do município de Cristalina se distingue dos demais municípios goianos que encontraram suas raízes na fé católica. O começo desta cidade foi traçado por cristais de rocha, tesouros escondidos sob o solo da região. O prólogo dessa narrativa remonta ao ano de 1797, quando os bandeirantes, ávidos por ouro e esmeraldas, desvelaram os tesouros do Cristal de Rocha. Naquela época, o minério possuía escasso valor. Contudo, em 1879, a chegada de dois franceses, Etiene Lepesqueur e Leon Laboissére, oriundos da vizinha Paracatu, trouxe consigo uma rica quantidade de quartzo. Enviando esses tesouros para a França, conseguiram aceitação e os venderam por um preço substancial. Estabeleceram-se no povoado, conduzindo comércio do minério com lucros surpreendentes. Devido à qualidade desse mineral, transformou-se em instrumentos óticos e artefatos de artesanato ricos em beleza.

Em 1880, esses franceses se dirigiram à “Serra dos Cristais” em busca da fonte do cristal. A notícia de sua descoberta reverberou e atraiu garimpeiros de Paracatu, Santa Luzia e outras paragens. O cristal encontrou novos lares em centros de lapidação renomados, como Idar-Oberstein na Alemanha, Verona na Itália e Antuérpia na Bélgica, bem como nas indústrias de ótica da França e Alemanha.

A partir deste momento, o vilarejo começou a crescer. Entretanto, somente em 1884 o local começou a atrair um maior número de pessoas que contribuíram para o florescimento do povoado. Mesmo assim, só em outubro de 1901 o distrito foi formalizado, ganhando o nome de São Sebastião dos Cristais, e a independência municipal ocorreu em julho de 1916. Entretanto, foi somente em maio de 1918 que o nome São Sebastião dos Cristais foi transformado em Cristalina. Até o final dos anos 1970, a mineração e a comercialização de cristais eram as forças motrizes da cidade. No entanto, essa dinâmica foi alterada com a chegada de produtores do Sul do Brasil, que trouxeram consigo uma nova vocação: a agricultura.

Hoje, Cristalina se destaca como o principal produtor de milho doce, alho nobre, cebola, batata e feijão do Centro-Oeste. A cidade também assume o papel de maior produtor de café do estado e abriga a maior área irrigada de trigo do país. Suas terras cultivadas, que se estendem por mais de 200 mil hectares, geram empregos e prosperidade, destacando-se na produção de soja, milho, algodão, sorgo e arroz.

Mesmo diante dessa nova fonte de renda, Cristalina não abandonou sua herança de cristais. A cidade é reconhecida como o epicentro do comércio de pedras no Brasil, abrigando a maior reserva de cristal de rocha no mundo. A cidade é frequentemente chamada de mística, uma vez que se ergue sobre esta vasta reserva mineral.

Em busca dessa matéria-prima preciosa, Cristalina tem atraído artesãos e turistas de todos os cantos do país, gerando empregos diretos e indiretos na exploração e comercialização dos cristais. Essa indústria assume, assim, um papel crucial na economia da cidade.

Cristalina também desponta com potencial no turismo. Banhada por 256 rios, repleta de riachos, ribeirões, nascentes e cachoeiras, a cidade oferece um cenário ideal para esportes radicais, trilhas e ecoturismo.

Hoje, Cristalina brilha como um destino de investimento, oferecendo qualidade de vida para seus habitantes. A cidade testemunha seu passado mineral e abraça seu futuro agrícola, tecendo uma tapeçaria única de história e progresso.

Fontes: https://goiasdenorteasul.com.br/

https://pt.wikipedia.org/

A Avalia-Goiânia – Avaliação de Imóveis em Goiânia, GO está capacitada para trabalhos de Engenharia de Avaliação de Imóveis Urbanos e Rurais  nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Valparaíso de Goiás, Senador Canedo, Trindade, Formosa, Catalão, Itumbiara, Planaltina, Jataí, Nova Gama, Caldas Novas,  Cidade Ocidental, Goianésia, Santo Antônio do Descoberto, Goianira, Mineiros, Cristalina, Inhumas, Morrinhos, Quirinópolis, Jaraguá, Itaberaí,  do, etc.  com o emprego dos critérios estabelecidos na ABNT NBR 14.653 partes 1, 2 e 3 com relatórios produzidos por Engenheiros Civis, Gestores Imobiliários, Arquitetos e Engenheiros Agrônomos, com recolhimento de ART junto ao Crea – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

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